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10 FIIs de R$ 10 mais populares para investir no 2º semestre de 2025

 

Investir em Fundos Imobiliários (FIIs) com cotas acessíveis é uma estratégia cada vez mais popular entre investidores que buscam renda passiva com baixo capital inicial. Em 2025, diversos FIIs estão sendo negociados na faixa de R$ 10, oferecendo oportunidades atrativas para iniciar ou diversificar sua carteira de investimentos.

 

Os pontos-chave para entender tudo

 

  • FIIs de R$ 10 ganham destaque por acessibilidade e renda passiva.

  • VGIR11, negociado na faixa de R$ 10, aposta em CRIs atrelados ao CDI, com boa diversificação e garantias.

  • KNSC11 tem gestão da Kinea e alta rentabilidade com risco controlado e também é negociado na faixa de R$ 10.

10 FIIs de R$ 10 mais populares em 2025


Com base em dados atualizados do mercado, destacamos os 10 FIIs mais negociados com cotas na faixa de R$ 10 em 2025:

Valor da cota com base no fechamento do dia 30/05

Valor da cota com base no fechamento do dia 30/05. Fonte: Clube FII

 

Vantagens de investir em FIIs de R$ 10

 

Investir em FIIs com cotas na faixa de R$ 10 oferece diversas vantagens:

  • Acessibilidade: permite que investidores com menor capital entrem no mercado imobiliário.

  • Diversificação: possibilita a alocação de recursos em diferentes tipos de ativos e setores.

  • Renda passiva: distribuição periódica de rendimentos, muitas vezes isentos de IR para pessoas físicas.

  • Liquidez: cotas negociadas na B3, facilitando a compra e venda.

2 melhores FIIs de R$ 10 recomendados pela Nord para investir em 2025

 

Para quem deseja começar a investir em fundos imobiliários ou diversificar a carteira sem precisar desembolsar muito por cota, revelamos duas boas oportunidades. Mesmo com recursos limitados, é possível acessar portfólios robustos e estratégias sofisticadas por menos de R$ 10 por cota.

 

VGIR11 (Valora CRI)

 

O Valora CRI (VGIR11) é um fundo de papel da Valora focado em CRIs indexados ao CDI, o que o torna especialmente atrativo em um cenário de alta da Selic. Atualmente, 84,4% do seu patrimônio já está alocado em 61 operações, com foco principal no segmento residencial (77,4%) e garantias robustas, como alienação fiduciária de imóveis e cotas de SPEs.

 

Um dos indicadores importantes de segurança na carteira é o Loan-To-Value (LTV), que está em torno de 65%. Em termos simples, o LTV mostra a relação entre o valor da dívida e o valor do bem dado como garantia. 

 

Outro diferencial do VGIR11 é que a maioria dos seus CRIs é estruturada de forma exclusiva pela própria gestora, o que permite maior controle na originação, precificação e acompanhamento das operações.

 

Como ponto de atenção, existe uma concentração relevante em alguns devedores — com destaque para a Helbor —, o que exige acompanhamento. Ainda assim, o fundo oferece uma carteira bem estruturada com spreads médios de CDI + 4,22% ao ano e duration média de apenas 1,9 anos, além de negociar com desconto em relação ao valor patrimonial. 

 

KNSC11 (Kinea Securities)

 

O KNSC11 é um fundo de CRI gerido pela Kinea, maior gestora do mercado de FIIs, com mandato bastante flexível para ajustar sua carteira conforme as condições de mercado. 

 

Atualmente, o portfólio está alocado em 91 operações de CRIs, com maior exposição aos segmentos de escritórios (24%), residencial (19,3%) e residencial pulverizado (18,9%). Em termos de indexadores, a carteira está dividida entre IPCA (58,4%) e CDI (41,1%), o que dá equilíbrio para o cenário atual de juros elevados.

 

As operações contam com garantias robustas, como alienação fiduciária de terrenos, SPEs e recebíveis de vendas, além de aval de sócios. O LTV médio da carteira é de 59% — ou seja, o valor dos ativos dados em garantia equivale a 1,69 vezes o saldo devedor.

 

Mesmo com uma taxa de administração um pouco superior à média (1,20% a.a.), o fundo não cobra taxa de performance. 

 

No preço atual de mercado (R$ 8,11 por cota), a rentabilidade implícita da carteira gira em torno de IPCA + 8,42% ao ano, já líquida de taxas — o que é bastante atrativo considerando o risco assumido.

 

Quais são os riscos de se investir nesses ativos? Existem riscos em investir em ativos baratos?

 

O preço de negociação, em torno de R$ 10, não é sinônimo de maior risco. O verdadeiro risco está relacionado aos fundamentos de cada fundo, como qualidade de crédito e gestão.

 

No caso do VGIR11, o principal risco está na concentração de alguns devedores — especialmente a Helbor —, o que exige monitoramento contínuo, mesmo com garantias robustas. Já no KNSC11, apesar da boa diversificação e qualidade de garantias, o cuidado recai sobre o mercado de crédito imobiliário.

 

Além disso, existem riscos estruturais inerentes a fundos de recebíveis:

  • i) Risco de crédito: possibilidade de inadimplência dos devedores dos CRIs, impactando os rendimentos e o patrimônio.

  • ii) Risco de pré-pagamento e reinvestimento: caso haja quitação antecipada das operações, o fundo pode precisar reinvestir o capital em novos ativos possivelmente com taxas menores.

  • iii) Risco de mercado: oscilações nas taxas de juros e na percepção de risco podem impactar o preço de mercado das cotas, mesmo sem alterações na carteira de crédito.

Por isso, o acompanhamento contínuo da carteira e da qualidade dos ativos segue sendo essencial para o bom desempenho no longo prazo.

 

Um abraço,

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CURTAS DA NORD

Confira as principais notícias que você precisa saber, analisadas por Luiz Pedro, analista responsável pela série Nord Crypto Master.

 

🪙 Oferta pública. O Méliuz (CASH3) anunciou uma nova oferta pública de ações com o objetivo de captar R$ 150 milhões para investir em bitcoin (BTC). A operação, coordenada pelo BTG Pactual, visa consolidar a criptomoeda como o principal ativo estratégico da tesouraria da empresa.

 

Por que isso importa? O Méliuz se tornou a primeira empresa brasileira a ter uma estratégia de tesouraria em bitcoin, nos moldes do que a Strategy de Michael Saylor fez nos EUA, com muito sucesso.


Nossa recomendação: CASH3: não investir. Bitcoin: compra

🔍 Novos futuros de criptomoedas. A B3 anunciou o lançamento de contratos futuros de Ethereum (ETH) e Solana (SOL), com início previsto para 16 de junho de 2025. Os novos contratos serão liquidados em dólares americanos, com vencimento na última sexta-feira de cada mês. Cada contrato de Ethereum representará 0,25 ETH, enquanto o de Solana será de 5 SOL. 

 

Ambos serão referenciados pelos índices Nasdaq Ether Reference Price e Nasdaq Solana Reference Price, respectivamente, garantindo maior transparência e confiabilidade na precificação dos contratos.

 

Por que isso importa? Torna-se cada vez mais notória a evolução da regulamentação e da oferta de produtos ligados ao mercado cripto no Brasil.

 

Nossa recomendação: não operar derivativos de criptoativos.

 

Acesse as indicações aqui.

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